Desta vez, não foi com a sua comida que Leonor Espinosa obteve reconhecimento, neste ano, ela ganhou o Prêmio Melhor Chef Feminino da América Latina e seu restaurante também está na lista dos 50 Melhores Restaurantes da América Latina.
Desta vez, foi o trabalho social que ela faz no seu país, a Colômbia. A chef foi reconhecida por seu projeto Funleo: Fundação da “Gastronomia para Desenvolvimento”, que ajuda comunidades – especialmente indígenas e afrocolombianas – a identificar, reivindicar e promover tradições gastronômicas em prol do desenvolvimento social e econômico.
Por isso, lançaram o “Basque Culinary World Prize” para premiar e apoiar iniciativas, como a de Leo, como é conhecida a chef da Colômbia.
E foi em Tabakalera, o centro internacional da cultura contemporânea de Sán Sebastian, na Espanha, a entrega do Prêmio Mundo Culinário Basco 2017, no último dia 13 de dezembro.
O júri, presidido pelo chef Joan Roca, do restaurante El Celler de Can Roca, em Girona, foi formado por alguns dos mais influentes chefs do mundo e especialistas internacionais.
Prêmio
Desenvolvido pelo Centro Culinário Basco e pelo Governo Basco, a iniciativa distingue chefs com iniciativas transformadoras que mostram que a gastronomia pode ser traduzida em um mecanismo de mudança em áreas como inovação, educação, meio ambiente, desenvolvimento social ou econômico, saúde ou de impacto positivo na sociedade.
Mais de 110 candidatos, de cerca de 30 países, foram nomeados para a premiação. Em 2016, o prêmio foi concedido à venezuelana María Fernanda Di Giacobbe, pelo projeto Cacao de Origen, para a rede de educação, empreendedorismo, pesquisa e desenvolvimento que articula o cacau como fonte de identidade, cultura e riqueza econômica na Venezuela. O curitibano David Hertz, da Gastromotiva/Reffetorio já esteve entre os 10 finalistas.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Basque Culinary Center.