Cheguei atrasada, pois estava em outro compromisso. Detesto quando isso acontece. Fui recebida com um coquetel de rum, um Mojito, que não costuma estar na lista dos meus drinks preferidos. Mas não tinha sido preparado com qualquer rum, mas sim com o premiado Zacapa e abacaxi. Daí esqueci o mundo lá fora e mudei de ideia, o rum Zacapa e o coquetel estão sim entre os meus preferidos. O lançamento da bebida era no restaurante Manu, adoro quando a chef faz esses jantares com poucos pratos. Tudo perfeito na companhia do rum, com gelo e ao natural.

Tradicional faixa de palha trançada produzida manualmente e que acompanha a garrafa

Tradicional faixa de palha trançada produzida manualmente e que acompanha a garrafa

Começamos provando o melado usado no rum da Zacapa, os outros são feitos com melaço que é produzido a partir do resíduo da cana de açúcar, informou o simpático Murilo Marques, embaixador da marca no Brasil, que conduziu a degustação. O melado é integral e tem maior concentração de açúcar. Desconhecia a diferença. A bebida já foi premiada cinco vezes consecutivas na categoria Premium no Festival Internacional do Rum. Com notas de baunilha e caramelo, o rum é muito macio, desce sem arranhar. Outro fator que acentua o diferencial é que o envelhecimento da bebida, produzida na Guatemala, é a altitude (2.300 metros de altura) perfeita para o processo, além de passar por quatros barris diferentes antes do engarrafamento. Estamos falando do Zacapa 23. Na produção entram também destilados de várias anos, de seis a 23 anos, escolhidos pela master blender Lorena Vasquez. Agora quero provar Zacapa XO, o Gran Reserva. O repórter Andrea Torrente da Gazeta estava lá e publicou a receita do drink na página do Bom Gourmet, veja aqui. Como ganhei uma garrafa, quero preparar o coquetel “Zacapito”, criado pelo bartender Ronaldo Gonçalves, do Oliver, de Brasília. Bom demais. O Zacapa não é barato, mas a qualidade justifica o preço aqui R$ 175 e R$ 374 respectivamente. Dois posts seguidos de bebidas e duas descobertas…