Descobri a cozinha do Levante, que o chef Ottolenghi representa tão bem. Não largo mais seus livros. Sempre indico, pelo menos os que eu conheço: Jerusalém; Comida de Verdade; Simples.
Meus livros estão cobertos de estrelas. Marco as preferidas. Quase nunca repito porque sou novidadeira. Só que essa salada já fiz três vezes.
O chamado Levante -guarde esse nome – não é bem delimitado, é o Oriente Médio que apresenta a comida israelita, libanesa, síria, jordana, palestina, entre outras.
Vamos lá. A salada picante de beterraba, alho-poró e nozes é como embarcar em uma viagem para um lugar desconhecido e surpreendente. Imagino que com todos os ingredientes deva ficar melhor ainda, eu precisei improvisar.
Vinagre de maçã eu substitui pelo o de jabuticaba do sítio Rueda, da Casa do Porco comprado já no lançamento.
O óleo de nozes eu substitui pelo óleo de castanha do Brasil, que não sei se comprei ou se ganhei. Se ganhei já vai meu pedido de desculpa.
Eu também não tinha o óleo de amendoim, usei o de milho.
O mel de abelha Jataí entrou no lugar da água de tamarindo. Acho que não era o ideal, mas deu certo.
Daí foi só juntar a pimenta calabresa, a flor de sal e as nozes trituradas grosseiramente.
No mais é a beterraba, alho-poró, rúcula e coentro. Tá, torceu o nariz pelo coentro? Que tal colocar salsinha? Não esqueça de usar orgânicos.
Ah, faltou as sementes de romã, era opcional, ainda bem.
É isso. Me conte depois se fizer e peça ajuda se tiver dúvidas.