Sou do time que sai durante a semana quando os restaurantes estão mais vazios. Já vou sabendo que o bom atendimento é garantido.
O problema é achar restaurante aberto.
Daí você pensa que não terá problema com isso na “cidade que não para”. Engana-se.
Em São Paulo, todos aqueles da lista de novidades ou de indicações especiais que você precisa conhecer estarão fechados.
Quem abre? Izakayas, com certeza. Não quer “bar japonês”? Não se desespere. Temos algumas opções que valem posts, elogios e, claro, visitas, assim no plural, com opções para bolsos e paladares diversos.
Na minha lista: Mocotó; D.O.M.; Jo Jo Lab; Casa do Porco; Z Deli; Bar da Dona Onça; Komah.
Em uma segunda qualquer, escolhi o Yorimichi. A outra indicação que o chef Alberto Landgraf sugeriu num esbarrão que demos no aeroporto seria o Quito Quito. Vai ficar pra próxima.
Bem atrapalhada, nem lembrei que já conhecia o Yorimichi, casa do Ken Mizumoto, do famoso e recomendado balcão do Shin-Zushi .
Pois, o Yorimichi vale frequentar, tem os kushiyakis, os famosos espetinhos, que eu conhecia com outro nome, além do famoso tempurá de milho. Recomendo os vegetais grelhados, quiabo e aspargo, ando com essa preferência, e destaco a Enomatic, aquela máquina que possibilita a abertura de várias garrafas de vinhos que são preservadas por um sistema eficiente, nesse caso, com saquês. Um sonho.
São saquês especiais, com duas opções de ml, paraíso pra quem não tem companhia pra dividir uma garrafa. Só isso já é motivo pra frequentar o local. A comida não decepciona. Não saía sem comer as batatas grelhadas na brasa servida com shoyu e manteiga e língua bovina (gyutan) pra quem gosta, e a tulipa de frango.
O Yorimichi Izakaya tem outra coisa boa: abre às 17h30.
