lassi, a bebida indiana, dá as boas vindas. sutil demais.
a manteiga da casa e a pomada de porco, receita da avó da chef presente desde a abertura, acompanham o pão brioche, não, não é um qualquer. é de fermentação natural, sim, mas tem alga e você não espera isso. primeiro, estranha. depois, rende-se.
ela se mostra aos poucos. madura. Manu Buffara não para de evoluir.
delicadamente.
alguém que cozinha porque ama o que faz.
e muda o humor de quem come.
ela avisa, quer mudar as pessoas também.
e o mundo.
e depois ela quer sacudir a ordem que conhecemos e surpreender mais ainda. consegue.
é outro tempo. é outra cozinha.
vou contar.
devagarinho.
role as fotos.
vieira; camarão e garoupa. é o começo. deguste.
os vinhos dão tão certo que merecem um post só pra eles.
continuo o menu.
simplicidade para agradar.
couve-flor, maracujá e botarga.
alho poró, molho de vegetais e massa fresca.
lula com sua tinta, creme de milho,quinoa.
Restaurante Manu. Curitiba
continuo.
são muitos caldos. e a gente quer virar o pote. a colher não basta. a textura do crustáceo perfeito ganha pontos.
depois veio a cenoura.
mas foi o delicado ouriço e o gelado de leite e iogurte que me derreteram. caí de amor. nem me segurei.
e a priprioca então, foi demais.
o chai, o chá e os docinhos arrematam tudo com laço de cetim. pura maravilha.