Agora queria mesmo era conhecer o senhor Eduardo José da Silva. Saber como é que faz um café tão bom assim.
Fui moer os grãos. o aroma me fez escapar do mundo e bastou o primeiro gole pra eu me imaginar lá no meio do cafezal, em Arapuã, nas Minas Gerais.
Ele nasceu em 1937 numa fazenda, trabalhou trabalhou e daí foi indo indo e comprou a Tabocas, isso pelos idos de 1970.
Garrei a repetir palavra sem pausar. homenagem ao poeta Mário de Andrade, só porque comemoramos o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.
Volto ao seu Eduardo. desconfio que a amizade com os japoneses que chegavam na região tem dedo na história dele. começou de pouquinho.
E não é que tirou o segundo lugar na categoria Natural no Concurso do Cerrado Mineiro? posso imaginar ele todo garboso com o seu prêmio.
Concordei com os jurados. é sedoso esse café que tem um final longo e prazeroso. cheiro e gosto de mel e chocolate.
Parabéns seu Eduardo e obrigada Geórgia Franco de Souza, do Lucca Cafés, que trouxe um pouquinho dessa joia até nós. tá lá na loja.
Ouvi falar, na verdade li na embalagem, que ele é muito grato ao café e eu a ele e a Geórgia por poder provar esse lote especial e não sei nem mais o que dizer, tô indo colocar a água pra ferver e fazer mais um pouquinho.