Na cidade das sete colinas banhada pelo Rio Tejo, viro moradora temporária na Pousada de Lisboa. O olhar vai longe pelo Terreiro do Paço e pela Praça do Comércio. Na fonte da reconstrução de Lisboa as boas-vindas aos seus visitantes. Dentro do prédio da pousada sou acolhida como fidalga entre paredes que transpiram histórias, bom gosto e conforto.
Comecei oficialmente a viagem há alguns dias, com direito a recepção do chef Gonçalo Costa, do Tágide, restaurante que tem mais de 30 anos de tradição e está localizado em um prédio do século XVII . Almoço impecável, vista surpreendente e ótima companhia.
A viagem pelos sabores de Portugal seguiu com o chef Pedro Mendes, do restaurante Narcissus Fernandessi, na Vila Viçosa. Em um dos pratos do chef a sua homenagem a Paul Bocuse: a sopa VGE na versão dele, com pé de porco e coentro, a melhor surpresa da noite.
A recepção na Niepoort regada a vinhos especiais, não apenas com os Portos, merece outro post. Volto ao assunto.
O Vale do Douro, patrimônio da humanidade, de exuberante paisagem ao norte de Portugal, é paraíso para quem aprecia bons vinhos.
Conhecemos ainda a Cooperativa Herdade do Freixo do Meio, que é uma comunidade que nasceu com o intuito de gerir o bem comum, de maneira democrática e utilizando a agroecologia como uma ferramenta. Contarei mais detalhes.
No almoço na cantina da fazenda, tivemos o famoso cozido alentejano. Carne de porco e de vitela cozidos no pote de barro com legumes da estação.